quinta-feira, 14 de julho de 2016

"1º FESTIVAL DE PIPAS DA ESCOLA TANCREDO NEVES"















Projeto “Crianças e Pipas”– Artes
“ As crianças aprendem a fazer e a soltar pipas levando-as à voar bem alto… e isso causam uma prazer e uma sensação de dominar todos os obstáculos, vencer as reviravoltas do vento, dos fios da rede elétrica… mesmo se for preciso tentar e tentar… até vê-las livres, leves e soltas, como as aves do céu! O que se aprende com prazer nunca se esquece”
A partir desta ideia, quando o assunto na sala era pipa, agora até entre as meninas, com uma série de dificuldades em língua portuguesa, comuns aos alunos do 6º ano, como produção de texto; estrutura, coerência, ortográfica, concordância…  momento em que a turma está muito motivada com  as histórias sobre “pipas”: faça um projeto com o foco no tema afim de obter melhores resultados nos conteúdos em questão.
O projeto inicia-se com a proposta do professor   aos alunos de confeccionarem pipas na próxima aula de artes. Todos não aceitarão e farão destas aulas uma festa.
As meninas terão dúvidas. Onde soltar? É fácil empinar uma pipa e fazer-la voar?
Os meninos  mestres na arte tem todas as respostas:
Empinar pipa é uma delícia! Com bons ventos, o papagaio risca o céu com seu colorido. Mas, se o vento for fraco, corre o risco de não levantar voo. Ventos fortes podem quebrar as varetas e arrebentar a linha.
O melhor vento, portanto, é o médio . Para que a pipa suba bem alto, precisa estar na direção oposta ao vento, ser leve e ter boa estabilidade  e colocar no lado certo.Tem ser  uma pipa bem feita !

1ª Aula -  Artes
O professor não pode esquecer do momento de trabalhar valores:
O perigo do Cerol
O Cerol é uma mistura de cola com caco de vidro moído que posteriormente são aplicadas às linhas de pipas com a finalidade de cortar a linha de outras pipas adversárias em uma batalha para ver quem pode mais. O saldo dessa irresponsabilidade é que ao final dessas brincadeiras ficam pelas ruas pedaços de linhas que são praticamente invisíveis aos olhos de quem trafega conduzindo veículos ciclomotores, e quando esses condutores inadvertidamente se chocam com a linha de pipa contendo cerol, acabam atingidos principalmente nas mãos, braços, tronco, pescoço e rosto.
As linhas com cerol possuem uma enorme capacidade de corte e provocam ferimentos profundos que são potencialmente mortais quando atingem a região do pescoço e quando não mata, deixam sequelas terríveis em suas vítimas.
O cerol em linhas de pipas é utilizado praticamente no ano todo, mas é na época das férias escolares que as ocorrências dos acidentes são mais comuns. A linha de pipa com cerol é só mais um dos problemas enfrentados por pessoas que usam motocicletas para o trabalho oulazer. Essa atividade criminosa considerada brincadeira de criança, também é a diversão de muitos adultos irresponsáveis.


Os alunos devem trazer todo o material para confeccionarem as pipas:
• três varetas de bambu ou do tipo japonês – duas de 32 cm e uma de 40 cm;
• pelo menos três folhas de papel de seda colorido;p1
• um carretel de linha número 10;
• uma lata de refrigerante vazia ou outro objeto em que você possa enrolar a linha;
• cola branca ou goma-arábica;
• tesoura de ponta redonda, régua e caneta.
E o modo de fazer? O passo-a-passo foi anotado:
1) Colocar as três varetas sobre uma superfície plana para que se possa ver  a estrutura da pipa. A vareta maior, aquela que mede 40 cm, formará o eixo vertical da pipa. As duas menores, de 32 cm, formarão os eixos horizontais. Com uma caneta, marcar um risco bem no meio de cada uma das duas varetas menores. Em seguida, fazer um talho nesse lugar
2) Com a linha número 10,  amarrar a primeira vareta de 32 cm na primeira marca do eixo vertical. Olhar o risquinho antes para que a vareta fique bem centrada! Descer a linha dando voltas bem apertadas na vareta vertical e amarrar a segunda vareta horizontal na segunda marca do eixo vertical. Fazer um pequeno talho em todas as pontas das varetas com uma tesoura para amarrar a linha no contorno da armação. Contornar a armação com a linha, passando por todos os talhos das extremidades, mantendo-a bem esticada e firme. Certificar de que a estrutura esteja bem centralizada. Amarrar bem firme na ponta de baixo e deixar 1,5 m de linha de sobra para fazer a cauda. A estrutura da pipa está pronta.
3) Agora encapar. Com a tesoura, corte uma folha de seda no formato de sua armação, deixando 1,5 cm de sobra para poder colar. Passe cola na frente das duas varetas do eixo horizontal. Cole a armação sobre o papel. Passe cola na borda do papel (aquele 1,5 cm que sobrou) e dobre-a sobre a linha, mantendo o papel bem esticado. Pronto a pipa já está encapada!
4)  Decorar a  pipa: recortar pedaços de papel de seda colorido e fazer colagens variadas. Vale tudo: as primeiras letras do  nome, dois olhos e um sorriso, formas abstratas.  Lantejoulas e brilhos nas pipas das meninas. Só não deve exagerar em tudo e  na cola para que a pipa não fique pesada.
5) A cauda dá estabilidade à pipa durante o voo. Existem três tipos: rabiola, de tiras e corrente. Fazendo uma rabiola: abrir um saco de lixo como se fosse uma folha de plástico e enrole o plástico como se fosse um canudinho. Com a tesoura, corte-o em tirinhas de 1,5 cm de largura e 40 cm de comprimento. Desenrolar e prendê-las na linha de carretel. Amarrar as tiras, uma por uma, na linha que sobrou na ponta de baixo da pipa, distantes cerca de 10 cm uma da outra. O nó precisa ser feito na linha para que as tiras não escorreguem durante o voo. Fazer a laçada e passe a tira por dentro, até ficar metade para cada lado. Depois, é só apertar o nó.
6) Só faltou o estirante (ou cabresto), isto é, as duas linhas ,que prendem a armação à linha do carretel . Sua função é manter a pipa num ângulo de 30º em relação ao vento. Cortar  um pedaço de linha de 50 cm de comprimento e amarrar  uma ponta na extremidade inferior do eixo vertical da pipa. Antes de amarrar a outra ponta, faça um laço frouxo no meio da linha do cabresto. Prender a outra ponta da linha firmemente no ponto de encontro entre as varetas vertical e horizontal superior. Amarrar a linha do carretel ao laço  feito antes no cabresto. O laço vai ajudar a linha do carretel a não deslizar pelo estirante.